Nesses quase 11 anos de Bahia, há dias em que bate uma saudade enorme de alguns ambientes da vida carioca. Um deles é o boteco. O boteco carioca com todas as suas particularidades: balcão com bancos altos em toda a sua extensão e separando as prateleiras do pequeno salão. Do lado de dentro do balcão, quase sempre, um "portuga" das antigas (com ou sem bigodão). Poucas mesas distribuídas no pequeno espaço interno; mesas nas calçadas, somente em áreas onde isso é permitido. As bebidas: Chope preto e claro, bem tirados; cervejas bem geladas e servidas em tulipas ou copos do tipo americano; bebidas quentes, geralmente, genebra e fogo paulista; vinho de barrica (às vezes) e caipirinhas feitas no copo... Na "máquina", tem sempre um cafezinho fresco, que pode ser degustado "preto" ou "pingado"; em xícaras de louça, que aguardam serem servidas mergulhadas em água quente, ou no copo americano mesmo. Tudo ao gosto de freguês. As porções de tira-gostos: torresmo, ovo cozido(rosa), 
Há várias categorias de botecos no Rio. Vai desde os mais sofisticados, passando pelos medianos e chegando aos mais "ralés", apelidados de "pé sujo".
Independente da categoria, todos tem o seu charme. Uma característica a mais é serem, digamos, "democráticos".
Um desses espaços "democráticos" é o "Beco das Sardinhas" (foto), no Centro do Rio, onde nos fins de tarde seus botecos atendem do alto executivo ao contínuo. Seguem algumas recomendações:
. Bar Caneco 70 - Um dos mais antigos de Ipanema. Estava sendo reformado da última vez que estive no Rio.
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| Boteco da Garrafa - Ipanema |
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| Botecos (são vários) da Praça Varnhagem - O Point da Tijuca |
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| Praça Tiradentes (Centro) Vila Isabel, bairro mais boêmio do Rio e local de nascimento do compositor Noel Rosa, não poderia ficar de fora.  |
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